Felizes e entusiastas tem menos risco de sofrer do coração do que aqueles que são tristonhos e estressados. A descoberta - quase óbvia - é dos pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados analisou a relação entre felicidade e doenças do coração, eles concluíram que se as pessoas fizessem mais aquilo que as deixa feliz, reduziriam significativamente o risco de sofrer infarto ou angina.
De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, de São Paulo, o estresse envolvido em situações de contrariedade pode mesmo levar ao estreitamento das artérias. Além disso, ele ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral. "A felicidade, associada a bons hábitos, libera hormônios que são protetores para o sistema cardiovascular", garante.
O especialista diz que pessoas de bem com a vida costumam cuidar mais da saúde e gerenciar os problemas sem sobrecarregar o organismo. Já os estressados têm mais chance de desenvolver a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções - como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue - fatores que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e infarto.
Otávio ensina ainda que o estresse ativa o sistema nervoso simpático e ele libera adrenalina e noradrenalina, que aceleram o coração e aumentam as chances de arritmias e espasmos nas artérias do coração. "O estresse libera também o hormônio cortisol que, além de alterar o bom funcionamento dos vasos, altera o metabolismo de gorduras e açúcares".
O médico lembra que a depressão - mal que acomete duas vezes mais mulheres do que homens - também leva a alterações no sono e à irritabilidade. "Juntas, elas acendem o estopim do sistema nervoso simpático, aumentando a pressão e acelerando os batimentos cardíacos". Além disso, a depressão se associa aos maus hábitos como o sedentarismo, alimentação em excesso e o tabagismo. "Ela ativa o sistema inflamatório que acelera o processo de aterosclerose (depósito de gordura nas artérias)".
Reconheça suas limitações: Procure não se preocupar excessivamente com aquilo que não está em suas mãos;
Compartilhe suas preocupações: Converse com alguém capaz de lhe ouvir e dar palpites, ajuda bastante;
Pratique atividade física: Os exercícios fazem o cérebro liberar substâncias que auxiliam no relaxamento;
Sorria mais: A prática induz o cérebro a produzir neurotransmissores ligados ao bem-estar;
Procure meditar: Fique só, em silêncio, pensando apenas em coisas boas. Os pensamentos influenciam a química cerebral;
Descanse: Insônia e tensão só geram mais e mais estresse;
Divirta-se: O lazer é uma medida preventiva inigualável quando se fala em saúde cardiovascular;
Seja mais sociável: Interagir com amigos, familiares ou colegas de trabalho ajuda a espantar a tristeza e a depressão, que são notórias inimigas do coração;
Organize as atividades: Fazer tudo ao mesmo tempo provoca um nervosismo tremendo. Faça uma coisa de cada vez, dando prioridade às tarefas que são de fato mais urgentes;
Respire corretamente: Sente-se confortavelmente. Feche os olhos e inspire, contando até seis. Prenda o ar por mais seis segundos e expire, bem devagar;
Durma bem: Para um bom sono, feche os olhos e os movimente para cima. Faça uma contagem regressiva de 30 a zero. Repita o procedimento quantas vezes precisar.
Fonte: www.terra.com.br
Texto: Secretaria dos Direitos da Mulher e do Idoso
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