20 de agosto de 2015

Felicidade garante um coração saudável





Felizes e entusiastas tem menos risco de sofrer do coração do que aqueles que são tristonhos e estressados. A descoberta - quase óbvia - é dos pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados analisou a relação entre felicidade e doenças do coração, eles concluíram que se as pessoas fizessem mais aquilo que as deixa feliz, reduziriam significativamente o risco de sofrer infarto ou angina.



De acordo com o cardiologista Otávio Gebara, diretor clínico do Hospital Santa Paula, de São Paulo, o estresse envolvido em situações de contrariedade pode mesmo levar ao estreitamento das artérias. Além disso, ele ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, o que causa o infarto e o acidente vascular cerebral. "A felicidade, associada a bons hábitos, libera hormônios que são protetores para o sistema cardiovascular", garante.



O especialista diz que pessoas de bem com a vida costumam cuidar mais da saúde e gerenciar os problemas sem sobrecarregar o organismo. Já os estressados têm mais chance de desenvolver a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções - como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue - fatores que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e infarto.






Otávio ensina ainda que o estresse ativa o sistema nervoso simpático e ele libera adrenalina e noradrenalina, que aceleram o coração e aumentam as chances de arritmias e espasmos nas artérias do coração. "O estresse libera também o hormônio cortisol que, além de alterar o bom funcionamento dos vasos, altera o metabolismo de gorduras e açúcares".

O médico lembra que a depressão - mal que acomete duas vezes mais mulheres do que homens - também leva a alterações no sono e à irritabilidade. "Juntas, elas acendem o estopim do sistema nervoso simpático, aumentando a pressão e acelerando os batimentos cardíacos". Além disso, a depressão se associa aos maus hábitos como o sedentarismo, alimentação em excesso e o tabagismo. "Ela ativa o sistema inflamatório que acelera o processo de aterosclerose (depósito de gordura nas artérias)".

Reconheça suas limitações: Procure não se preocupar excessivamente com aquilo que não está em suas mãos;

Compartilhe suas preocupações: Converse com alguém capaz de lhe ouvir e dar palpites, ajuda bastante;

Pratique atividade física: Os exercícios fazem o cérebro liberar substâncias que auxiliam no relaxamento;

Sorria mais: A prática induz o cérebro a produzir neurotransmissores ligados ao bem-estar;
Procure meditar: Fique só, em silêncio, pensando apenas em coisas boas. Os pensamentos influenciam a química cerebral;

Descanse: Insônia e tensão só geram mais e mais estresse;

Divirta-se: O lazer é uma medida preventiva inigualável quando se fala em saúde cardiovascular;

Seja mais sociável: Interagir com amigos, familiares ou colegas de trabalho ajuda a espantar a tristeza e a depressão, que são notórias inimigas do coração;

Organize as atividades: Fazer tudo ao mesmo tempo provoca um nervosismo tremendo. Faça uma coisa de cada vez, dando prioridade às tarefas que são de fato mais urgentes;

Respire corretamente: Sente-se confortavelmente. Feche os olhos e inspire, contando até seis. Prenda o ar por mais seis segundos e expire, bem devagar;

Durma bem: Para um bom sono, feche os olhos e os movimente para cima. Faça uma contagem regressiva de 30 a zero. Repita o procedimento quantas vezes precisar.




Fonte: www.terra.com.br
Texto: Secretaria dos Direitos da Mulher e do Idoso

(...)
Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim.
( Ana Jácomo)
Vim aqui me buscar, com medo e coragem.
Com toda a entrega que me era possível.
Com a humildade de quem descobre se conhecer
menos do que supunha e com o claro propósito
de se conhecer mais.
Vim aqui me buscar para varrer entulhos.
Passar a limpo alguns rascunhos.
Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida.
Rir com Deus, outra vez.
Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice.
Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz.
Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.

Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração.

Quero os REAIS... sim, SONHOS REAIS


Não sonhos irreais, mas sonhos que possam se materializar com compromisso coletivo. Eu preciso de gente que acredite que é possível um mundo melhor, onde as diferenças sejam respeitadas e o fosso existente entre os mais pobres e os mais ricos seja cada vez menor... onde todos os seres humanos, indistintamente, tenham um lugar ao sol.
(AD)

Amor é Fogo

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões

17 de agosto de 2015